O que procuro em ti, eco ou planície, que não me respondes? Porque devolves apenas a minha voz?
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
No sitemeter #36
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alguém chegou a esta casa no tempo procurando sou fã poema e encontrou eco
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Textos insones #24
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
No sitemeter #35
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Portefólio #11
O post anterior desta série reflectia sobre a produção no ano de 1996 e foi escrito em Outubro, quando estava à espera do resultado da candidatura a Doutoramento nas Belas-artes: entretanto regressei ao jardim de infância e nunca mais peguei no assunto. O regresso tem acordado memórias, talvez por isso nunca mais peguei no portefólio. Agora que estou de férias, dou continuidade ao assunto: no verão de 1996 tive uma excelente experiência fora daquele sítio; a escultora Virgínia Fróis, que tinha sido minha professora no 3º ano, desafiou-me para ir com uma colega trabalhar num telheiro em Montemor-o-novo. Na altura tinha feito desenhos a partir de “As cidades invisíveis” do Ítalo Calvino, executei-os em casa; aliás, a prática do desenho é a actividade mais constante na minha produção criativa. O livro marcou-me devido a ser composto por descrições de cidades imaginárias do Oriente: o que me levou a criar uma espécie de escrita, uma ideografia com referências arquitectónicas. No telheiro, trabalhei ao lado dos operários que produziam tijolos e ladrilhos artesanais, fiz pequenas maquetes em barro, que foram cozidas nos fornos de lenha, junto aos tijolos. Foi uma experiência intensa, sobretudo em termos humanos, o convívio com as pessoas, o dia a dia num espaço de trabalho tão diferente. A Virgínia foi das poucas pessoas positivas que conheci nas Belas, admiro a sua força e persistência. Agora que voltei para lá, reencontrei-a e está igual a si própria, continua com o mesmo sorriso e sempre com uma palavra amiga; existem poucas pessoas assim no mundo e tem sido privilégio voltar a cruzar-me com ela nos corredores frios das Belas.
sábado, 26 de dezembro de 2009
Música nesta quadra#7(Não entrar como um turista no coração de uma mulher)
(José Luis Gordo / José Mário Branco)
Entrego a minha voz ao coração do vento
E quanto mais água dos meus olhos corre
Mais fogo acendo
Eu não me entendo
Eu não me entendo
E por ti já gastei o pensamento
Ai amor, ai amor, se o tempo
Já gastou, já gastou o nosso tempo
Eu não me entendo
Eu não me entendo
A primavera do meu tempo
Já gastei a primavera do meu tempo
Já fiz da boca jardins de vento
E não me entendo
E não me entendo
Eu não me entendo
cantado por Camané
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Dia-a-dia #42
Natal 2009: finalmente uma mulher atropelou o Papa, visto que todos os caminhos vão dar a Roma.
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Poema #52
Não sei o que há entre Dvisnsk
e Nova Iorque,
e mesmo que soubesse
proporia que tudo fosse silenciado,
que nada se dissesse,
e só o avassalador silêncio
pudesse dizer quem fui e o que fiz.
As palavras enredam-nos em armadilhas
mortais
e nada há mais mortal
que a vida,
por isso,
as minhas telas
são o silêncio que são,
onde as cores se demoram
para que a exaltação do silêncio
permaneça e se guarde
e só quem as contemple reconheça
o que lá está:
a dor,
o sofrimento,
a vida em estado puro.
Se alguma coisa tenho para dizer,
direi, apenas, que há emoções
desconhecidas no que faço,
e que é pela claridade que confronto
o público
com as telas
que, com elas,
deve gritar e chorar,
porque foi exactamente aos gritos e a chorar
que as pintei,
rangendo os dentes
e insuflando-lhes vida.
Vejam:
alio este vermelho a este azul,
as cores conjugam-se,
mesmo repelindo-se,
e, olhando bem,
não é só o vermelho e o azul o que se vê,
aqui, em frente à tela,
mas tudo o que nos toca o coração,
e se encontra latente na memória
e, pelo confronto,
chega.
O azul, por exemplo:
sente-se que oscila,
sente-se que nos leva para trás,
sente-se que nos arrasta pela nuca
e nos coloca
perante obsessões
que nos envenenam.
E, levando-nos para trás,
os nossos olhos fecham-se,
e entramos num quarto muito escuro,
e, no escuro, reconhecemos
o azul do brilho de uma lâmina,
e os nossos dedos,
azuis,
tocam a lâmina,
e a lâmina,
azul néon e mate,
impele-nos a confrontar a morte,
até que não podemos mais
e, a correr, saímos.
E o vermelho
– é, tão-só, vermelho,
ou atrai-nos para um poço?
O poço é escarlate,
e escarlate sendo, o que se vê?
Uma mulher deitada numa cama,
com um roupão vermelho,
e as unhas pintadas de vermelho,
e a boca vermelha,
e a cabeça caída sobre uma almofada,
também vermelha,
de um vermelho vivo,
tão brilhante,
que sabemos
que há um crime oculto no vermelho
que nós observámos na infância.
Vejamos o conjunto:
o azul está por baixo e, por cima,
o vermelho primário a transformar-se
em lábios,
corais,
crepúsculos,
e um sortilégio avassalador
que nos leva a um monte com um túnel.
Atravessando o túnel
vemos as cidades,
e, por cima das cidades,
o demónio,
e o demónio blasfema,
e lembra-nos a indiferença
com que os nossos pais nos abandonaram,
e é medonha a noite,
e é medonha a sensação de termos sido
abandonados.
No fim, há só silêncio.
Mas o milagre já aconteceu,
já cada um de nós foi confrontado
com o que não queria ver
pela selvajaria da serenidade
e pode, depois disso,
voltar para casa.
De novo vem a nós
o silêncio:
estamos em casa
e as cores, de tão amenas,
são já frenéticas,
e os nossos dedos rasgam-nos
a carne,
e supliciamos o corpo,
e percebemos que há pouco sentido
na vida que levamos.
Tem cor a nossa vida?
E a resposta chega-nos,
certeira e inequívoca,
enquanto nos lembramos
dos gritos e do choro
que, em frente ao quadro,
produzimos,
e da força que há na nossa natureza,
e dos milagres possíveis
que em cada coisa há.
Coube-nos viver num tempo de assassinos,
mas é a claridade que almejamos,
não a que veio ao quadro convocar-nos,
mas a que, pelo poder da pintura,
se instala em nós,
a modular a noite
e a apaziguar-nos.
É essa claridade que procuro,
– e o silêncio.
O silêncio das cores e o seu apelo
irrevogável,
de que nada há a temer,
mesmo que atemorize.
A vida é isso mesmo:
o medo à nossa frente,
imóvel como a esfinge,
e nós sempre a enfrentá-lo,
transparentes,
aflitos,
condenados,
mas prontos para ver
as cores do infinito.
Amadeu Baptista
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Poema #51
A neve não branqueia as casas todas,
nem nós alguma vez pudemos patinar
sobre um rio gelado,
nem os homens caçaram
perus selvagens:
os cães perderam
o faro com a neve que encobriu
os trilhos para a ceia de Natal.
A vida não é fácil,
embora Brueghel queira gente
a divertir-se sobre o rio.
O certo é que o quadro
emite uma outra música,
e a que ouvimos agora,
na praça da cidade,
é má e tem segundas intenções.
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Sou fã dos Ventilan
Os Ventilan não nasceram de uma ideia, nasceram de uma vontade. Não são, por isso, um projecto. São puro acto. Seguem à risca a máxima segundo a qual a poesia é cada vez mais claramente a antimatéria da sociedade de consumo. Cada acto é um ensaio e cada ensaio é, helás!, um acto. Raramente o acto acontece mais que uma vez por ano. Os (in)suspeitos implicados são: Nuno Moura na leitura, Pedro Serpa nos sopros, Henrique Fialho nas cordas, Luís Fonseca no teclado. Por cima do ruído é costume escutarem-se versos, mas nada impede que por cima dos versos se venha a escutar ruído. Tudo porque a poesia é, também e talvez sobretudo, para gingar, pronunciar, respirar, dançar, menear, cantarolar, representar, exorcizar, clamar, vociferar, gritar, goelar, tragar, manjar, respirar, respirar, respirar.
Nuno Moura Henrique Fialho Pedro Serpa Luís Fonseca
domingo, 20 de dezembro de 2009
No sitemeter #34
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sábado, 19 de dezembro de 2009
No sitemeter #33
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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Dia-a-dia #41
Artes #11
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