O que procuro em ti, eco ou planície, que não me respondes? Porque devolves apenas a minha voz?

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Dia-a-dia #197

A gata Lua andava aos espirros há dois ou três dias. Quando cheguei ao hospital veterinário encontravam-se na sala de espera, três gatos a soferem do mesmo, com os respectivos donos, não reparei se os últimos também espirravam. Deve ser da onda de frio, a Lua arranjou uma inflamação respiratória. Entretanto, desde que voltou do veterenário optou em viver debaixo de um edredon amarelo, no cadeirão da sala. É uma casinha bem quente e confortável, que esperta. Infelizmente, não posso mudar-me para lá, mas por enquanto, não ando aos espirros.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Dia-a-dia #196

Hoje ia ficando pendurada no Jardim da Parada, mas afinal fiquei só à espera de um despassarado cerca de 35m. Mas no chapéu-de-sol do quiosque-esplanada estavam pendurados dois aquecedores eléctricos, por isso o despassarado não levou um tiro.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

domingo, 24 de novembro de 2013

sábado, 23 de novembro de 2013

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Natureza-Morta Social #75


Dia-a-dia #195

A gata Lua corre de alegria pela casa quando um amigo que ela simpatiza me visita. E não tem de necessariamente ser à hora da caça, ou seja, ao fim da tarde. Quando lhe arranjo uma nova caixa de cartão e a deixo na sala, vai lá para dentro, arranha-a, fica lá enquadrada durante horas, sabe se lá porquê e quando sai, até desenha um arco de felicidade no ar. Também gosta de beber água do meu copo, quando me distraio dou com ela toda contente em cima da secretária a lamber-se. Observo-a e também me sinto bem, porque me mostra que se pode ser feliz com muito pouco.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Poema #118

ARTE POÉTICA I


apontadas para a voz do tempo
as paredes da memória
alimentam-se
das sementes da terra
tão detalhada e rigorosamente
como o movimento das pálpebras;
os ossos da voz rasgam o silêncio das palavras
e é no relevo do tacto
que olham e que dizem
como os destinos da vida
se abrigam sob o gesto da morte
numa terra solar
onde as sombras
têm a veemência da luz.

R. Lino - " Baixo-Relevo". Lajes do Pico: Companhia das Ilhas, 2013. p-31

Natureza-Morta Social #74


segunda-feira, 11 de novembro de 2013

domingo, 10 de novembro de 2013

terça-feira, 5 de novembro de 2013