O que procuro em ti, eco ou planície, que não me respondes? Porque devolves apenas a minha voz?

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Sou fã dos Ventilan



quarta-feira, 23 de Dezembro às 22h00
Concerto de Natal
Ventilan

Os Ventilan não nasceram de uma ideia, nasceram de uma vontade. Não são, por isso, um projecto. São puro acto. Seguem à risca a máxima segundo a qual a poesia é cada vez mais claramente a antimatéria da sociedade de consumo. Cada acto é um ensaio e cada ensaio é, helás!, um acto. Raramente o acto acontece mais que uma vez por ano. Os (in)suspeitos implicados são: Nuno Moura na leitura, Pedro Serpa nos sopros, Henrique Fialho nas cordas, Luís Fonseca no teclado. Por cima do ruído é costume escutarem-se versos, mas nada impede que por cima dos versos se venha a escutar ruído. Tudo porque a poesia é, também e talvez sobretudo, para gingar, pronunciar, respirar, dançar, menear, cantarolar, representar, exorcizar, clamar, vociferar, gritar, goelar, tragar, manjar, respirar, respirar, respirar.

Nuno Moura Henrique Fialho Pedro Serpa Luís Fonseca
Mais informações: aqui.


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