O que procuro em ti, eco ou planície, que não me respondes? Porque devolves apenas a minha voz?

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Poema #22

ANEL DA PAZ

Passei as portas do frio
Pelas portas da minha amargura
Para vir beijar teus lábios

Cidade reduzida ao nosso quarto
Onde a absurda maré do mal
Deixa uma espuma tranquilizante

Anel de paz só te tenho a ti
Ensinas-me e volto a saber
O que é um ser humano e a desistir

De saber se tenho semelhantes.

Paul Éluard (tradução de Maria Gabriela Llansol)

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