linha por linha falo que me isolo
sons de palavras linhas solidão
volto à vida se volta esta revolta
mas contrafeito à vida volto
contra mim a revolta toda volta
que se volta por si a vida solta
linha por linha falo que me isolo
as palavras rodeiam-me de voltas
as flores que não colhi foram-me dolo-
rosas – as que colhi rosas
nada são. Agora que me vejo
como um lento reflexo agitado
recordando recorto no que leio
as palavras que ponho lado a lado
E.M. de Melo e Castro
O que procuro em ti, eco ou planície, que não me respondes? Porque devolves apenas a minha voz?
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