E numa rua escura do Porto, uma velhota veio ter comigo e disse-me: sabe, eu durmo na rua, mas peço sempre para ir à casa de banho num café, não sou como muitos que andam por aí.
Parei de andar, confirmei que entendera acenado com a cabeça, mas de seguida, ela virou-me as costas e prosseguiu o seu caminho, continuando a falar noutra direcção, apesar de só eu e ela estarmos naquela rua triste e fria.
O que procuro em ti, eco ou planície, que não me respondes? Porque devolves apenas a minha voz?
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