O que procuro em ti, eco ou planície, que não me respondes? Porque devolves apenas a minha voz?

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

No fio de Ariadne #6



















MÉTODO PARA A VIDA NO LABIRINTO

Uma vez transposto o umbral não olhar para
trás porque a vertigem é comparável à
das alturas cravando as unhas do alpinista
na rocha num anelo espiralado de
imobilidade; seguir a rota da
falência da luz exterior até
que o crepúsculo deixe vislumbrar a outra
que mana do centro. Atenção: não se pretende
chegar lá – ela cega queima desintegra –
sequer o retorno – nas paredes há nichos
com víveres para mais de cem anos – mas
a vida iluminada pelas duas fontes.
António Gregório

Poema escrito a partir dos meus labirintos e que originou estas novas imagens aqui da casa

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