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uma natureza morta social com traço de vermeer,
o professor de piano dedilhava
uma menina de quinze anos especialmente doce, aos domingospasseios de família nos arredores e ainda
a puberdade. mais tarde esta masturbação transforma-se em amor
e uma terna veneração por juliette
binoche, as estações passam desapercebidamente,
o que é péssimo,
e às vezes o estudo «revolucionário» de frédéric chopin,
nova dedilhação, mas os mesmos erros.
Daniel Falb, " Naturezas-mortas sociais: 33 poemas" ( tradução de Pedro Sena-Lino e Tiago Rocha de Morais), p-37. A ilustração é aqui da casa, mas não foi publicada no livro.
boa (ilustração e poesia)
ResponderEliminarObrigada mano VV
ResponderEliminarbjs