O que procuro em ti, eco ou planície, que não me respondes? Porque devolves apenas a minha voz?

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Poema #91











Évora de Dórdio Gomes (1890-1976)
Óleo s/tela, 1938. Colecção CAM da Fundação Calouste Gulbenkian

Irei a Évora descobrir o branco
a ogiva o arco a rosácea a nave
a praça como pátio
o pátio como praça.
Nada destrói a intimidade
de sua humana geometria.
Irei a Évora para reencontrar
a perdida harmonia.


Manuel Alegre

CANÇÕES DE ÉVORA (1996-2008) de Amilcar Vazques-Dias

AQUI

Voz: Cláudia Pinto
Piano: João Lucena e Vale

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