As “Vanitas” surgiram como tema do género “natureza-morta”
na Europa do Norte e Países Baixos nos séculos XVI e XVII. A palavra em latim
significa “vacuidade, futilidade”, sendo utilizada como sinónimo de vaidade;
são pinturas que se referem à insignificância da vida terrena e ao carácter
efémero da vaidade. As “Vanitas” são compostas geralmente por caveiras que
representam a morte, associadas a outros elementos presentes nas “naturezas-mortas”,
como instrumentos musicais, frutas, flores e borboletas, simbolizando a
natureza efémera da vida. Por vezes também surgem representadas frutas
apodrecidas simbolizando a decadência, relógios e ampulhetas representando a
brevidade da vida ou um limão descascado que como a vida, pode ser atrativo a
quem olha, mas amargo para quem experimenta. Pintura de Pieter Claesz (1590 -
1661) – “Vanitas com violino e bola de vidro”. Germanisches Nationalmuseum,
Nuremberg.
O que procuro em ti, eco ou planície, que não me respondes? Porque devolves apenas a minha voz?
terça-feira, 4 de março de 2014
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