O que procuro em ti, eco ou planície, que não me respondes? Porque devolves apenas a minha voz?

terça-feira, 4 de março de 2014

Dia-a-Dia #206


 
 
As “Vanitas” surgiram como tema do género “natureza-morta” na Europa do Norte e Países Baixos nos séculos XVI e XVII. A palavra em latim significa “vacuidade, futilidade”, sendo utilizada como sinónimo de vaidade; são pinturas que se referem à insignificância da vida terrena e ao carácter efémero da vaidade. As “Vanitas” são compostas geralmente por caveiras que representam a morte, associadas a outros elementos presentes nas “naturezas-mortas”, como instrumentos musicais, frutas, flores e borboletas, simbolizando a natureza efémera da vida. Por vezes também surgem representadas frutas apodrecidas simbolizando a decadência, relógios e ampulhetas representando a brevidade da vida ou um limão descascado que como a vida, pode ser atrativo a quem olha, mas amargo para quem experimenta. Pintura de Pieter Claesz (1590 - 1661) – “Vanitas com violino e bola de vidro”. Germanisches Nationalmuseum, Nuremberg.

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