Sonhei que a água corria desenfrida nas calçadas da cidade branca das muralhas e que a origem estava num ribeiro no tôpo da rua D. Isabel. A água descia furiosa rua abaixo e continuava a correr em direcção ao aqueduto, passando pela casa de uma amiga de infância, onde no passado muitas vezes a visitei. Quando acordei consegui ver os flashes da água a correr, eram imagens extraordinárias e foram muitas as associações que lhes fiz. Na realidade, não existe nenhum ribeiro no tôpo da rua D. Isabel, mas ver as arcadas da rua com a furia das águas foi qualquer coisa. Lembrei-me depois que a minha amiga me contou que a casa do aqueduto vai entrar em obras, porque o irmão vai para lá viver. Vou-lhe telefonar.
O que procuro em ti, eco ou planície, que não me respondes? Porque devolves apenas a minha voz?
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