Gosto desta vida de investigadora: saio de casa para a biblioteca da Gulbenkian ou Nacional, vou a pé, raramente ando de transportes, só quando tenho de ir às Belas ou à Cidade Universitária. No meu dia-a-dia faço umas belas caminhadas. Estou a investigar cerca de cinco horas por dia. Agora, como tenho de acabar um capítulo, vou ter de fazer mais horas por dia, o que é até perigoso. Porque as asneiras disparam, acontecem coisas como deixar as chaves de casa na porta ou ir pagar uma conta ao Multibanco e perdê-la pelo caminho. A última foi dar literalmente um banho de café ao meu protátil. Entretanto, um amigo limpo-o e vai mudar-lhe o teclado queimado, mas ainda não está pronto, falta uma peça. Agora ando com um portátil dele, que é bastante pesado, ao contrário do meu que é maneirinho. Desconfio que o pequeno quando voltar a funcionar, vai andar um pouquinho nervoso.
O que procuro em ti, eco ou planície, que não me respondes? Porque devolves apenas a minha voz?
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