Para Polímnia, a musa da poesia sagrada, imaginei um espaço escultórico, em mármore branco, muito amplo e rasgado por janelas trapezoidais, que projectavam formas geométricas planas, com enorme rigor; a iluminação natural produzia assim quadros abstractos no branco do mármore, que se movimentavam em harmonia ao longo do dia. De noite, no seu interior, acendiam-se pequenas velas, para se poder escutar coros interpretando polifonia, como se fossem anjos, deixando os seus visitantes suspensos num espaço-tempo que simbolizava a eternidade.
O que procuro em ti, eco ou planície, que não me respondes? Porque devolves apenas a minha voz?
sexta-feira, 21 de maio de 2010
A Casa das Musas #6
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