O que procuro em ti, eco ou planície, que não me respondes? Porque devolves apenas a minha voz?

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Dia-a-dia #251

BN: as obras na sala de leitura terminaram, já não se vai para a sala temporária com aquelas colunas a quebrarem tudo. Ainda bem, porque a outra estava a entrar no meu subconsciente. Esta é bem mais ampla, com dicionários e enciclopédias à mão. E tem a célebre varanda com vista para a esfinge cabeçorra do António Campos Rosado em cimento armado. O terreno em volta está verde, posso ir à varanda reflectir e fumar ao som dos aviões que passam.

Na porta de entrada da BN está um papel a avisar que a sala geral de leitura reabria hoje e que por isso a biblioteca esteve fechada no sábado. Lembro-me de ter lido na semana passada, mas só me lembrava que fechava no sábado. Mentira, o subconsciente disse-me que tinha de sair daquela sala temporária, mas não me mostrou as razões. Quanto a perder a carteira no transporte do computador e livros naquele sonho, recentemente ia-a perdendo quando fui ao supermercado. E perguntarem-me por um livro que não tinha pedido, isso acontece muitas vezes, mas não ao balcão como no sonho. Por vezes os funcionários andam de mesa em mesa à procura de algum livro que falta. Eu fico sempre um pouco marada quando os vejo assim de vigia, mas sentia-se mais na outra sala, que era mais pequena. Ora bem, o Dr. Freud clarifica algumas coisas sobre o funcionamento dos sonhos.

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