O que procuro em ti, eco ou planície, que não me respondes? Porque devolves apenas a minha voz?

quarta-feira, 21 de março de 2018

Poemas # 125

Poemas quotidianos

como o sol
como a noite

como a vontade de comer
e o sono

como as preocupações
e o amor

e porque saio à rua
e trabalho
diariamente

António Reis. “Poemas quotidianos” (1957). Lisboa: Tinta da China, 2017.p.27

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