Dei comigo no jardim da Gulbenkian a comer uma raiva de Aveiro - biscoito de canela com finas tiras entrelaçadas e sobrepostas formando um labirinto -, olhava-a enquanto mastigava, pensando que se assemelham a alguns orgãos do corpo humano. Os intestinos são um labirinto. O cérebro tem a forma de um labirinto e o seu funcionamento será sempre um mistério. Nisto aproximou-se um pato da minha mala e tentou comer-lhe uma fita. Acho que estava interessado no biscoito que tinha na mão, mas raiva não é comida de pato.
O que procuro em ti, eco ou planície, que não me respondes? Porque devolves apenas a minha voz?
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Os intestinos não são um labirinto. Não há becos sem saída. Já o cérebro é praticamente formado deles.
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